A tempestade Martinho, muito intensa na região de Lisboa, produziu estragos consideráveis na principal antena (antena gigante) de receção das comunicações do ISTSat-1, localizada nas instalações do IST no polo do Taguspark. Por estar fora de Lisboa, a tempestade teve pouco impacto nas antenas da estação do colega radioamador Paulo Delgado, CT2GUR, que continuou a receber os dados e a comunicá-los à equipa do ISTSat-1.
A antena gigante, constituídas por duas antenas Yagi com polarização circular (cada uma delas constituída por uma antena vertical e uma horizontal, desfasadas de 90º), mesmo estando rebaixada numa posição de proteção, não resistiu aos fortes ventos que dobraram um tubo de aço com cerca de duas polegadas de diâmetro, partiu vários dipolos das antenas e estragou algumas peças em material compósito de fibra de vidro.
Os colegas Moisés Piedade e Rui Rocha repararam algumas peças das antenas e recentemente pediram ajuda à empresa STEP, que graciosamente tinha cedido as peças em fibra de vidro, e a empresa, pela mão do CEO, Engº Ruano, cedeu agora peças alternativas que obrigaram a algumas modificações, sugeridas pelo Engº Ruano.
Cada antena é constituída por 3 partes: traseira, central e frontal. Aquipa do ISTSat-1 fez a montagem provisória das partes traseira e central no átrio do IST Taguspark, em frente à estação CS5CEP, para colar as partes de compósito de fibra de vidro nas posições corretas.

As antenas ficarão nesta posição durante cerca de 36 h e depois proceder-se-á à desmontagem para serem transportadas para o telhado do edifício onde as secções frontais das antenas serão adicionadas às duas secções (traseira e central).

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