Os dados que nos chegam indicam que o ISTSat-1 continua completamente operacional mas está a transmitir sinais de rádio com uma potência bastante menor do que a prevista, o que nalgumas situações dificulta a sua receção, dado o elevado nível de ruido eletromagnético que existe na região do ISTTagus e que introduz erros na receção, nomeadamente na comunicação digital.
A construção de uma antena com mais ganho e seletividade , designada por Antena Gigante, foi atrasada pelas condições atmosféricas adversas , mas foi concluída no dia 30 de outubro, quando se procedeu à primeira elevação da antena.
A equipa equilibrou a antena, enquanto esta estava na posição horizontal, do ponto de vista de centro de massa, mas nas primeiras experiências de elevação verificou-se que teria também de se fazer coincidir o centro de gravidade com o eixo de rotação da antena na elevação, pois o rotor não tinha binário suficiente. Este problema foi resolvido com a colocação de um varão de fibra de vidro destinado a mudar o centro de gravidade para o eixo de rotação independentemente do ângulo de elevação.
A antena Gigante depois de ser eletricamente afinada no solo terá de voltar a ser afinada no ar, o que será feito nos dias 9 e 10 de novembro pela equipa.
Para comparar o desempenho da antena grande com a nova antena gigante, no dia 2 de novembro fez-se a receção de um satélite meteorológico NOAA e os resultados obtidos foram esclarecedores: a antena Gigante tem um melhor desempenho que a antena grande e permitiu reduzir consideravelmente o ruído à volta da frequência de um satélite NOA, de modo que foi possível obter o mapa das condições meteorológicas objetivo que não foi alcançado coma antena grande.
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