INCISTA 2008 – Ocupação Cientifica dos Jovens

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À guisa de conclusão, é importante reflectir acerca do esforço colectivo que algumas (nem todas…) as entidades e organismos públicos e privados, cívicos e associativos, focados ou atentos, preocupados ou dedicados, com os aspectos da educação e qualificação técnica dos jovens em idade escolar, devem ou podem conferir ao esforço nacional para a formação e treino dos futuros cidadãos portugueses.
Considerando que educar e formar, treinar com qualificação, com aptidão confirmada, com competências e especialização, se tornaram numa prioridade essencial ao país menos dotado da União Europeia.

Estes são factores de desenvolvimento, que, e bem acima do lazer e do recreio, se tornaram numa prioridade, num desígnio, ao qual toda a atenção e esforços devem ser redobrados.

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Foi o que aconteceu no IST-TAGUS, com o programa INCISTA – Tagus 2008, um projecto que tem por finalidade despertar vocações académicas a jovens estudantes do ensino secundário, um projecto centrado na área de vocação e serviço de voluntariado, a que a AMRAD pôde modestamente emprestar alguma contribuição e apoio técnico ao IST-TAGUS.

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As mostras temáticas eram diversificadas e multidisciplinares, foram apresentadas por diversos professores do IST e monitores da AMRAD, focaram desde a base dos circuitos lógicos, a física e a química, o electromagnetismo e as energias, a termodinâmica e a electrónica, as células voltaicas e a pilha H2, as antenas e a propagação, as radiocomunicações e a exploração espacial, a fabricação de circuitos impressos, as tecnologias de montagem de componentes e integração de módulos, uma mostra dos semicondutores às válvulas catódicas, e ainda, a programação de robôs e a construção de carros eléctricos, autónomos e rádio controlados.

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A questão que persiste é saber quantos destes jovens estão vocacionados e motivados para as áreas de ciência e tecnologia, as motivações eram credíveis e as manifestações sinceras e empenhadas.

Os resultados, esses dependerão dos tipos de investimentos que são dirigidos para a criação quer das infra-estruturas, quer da formação técnica e qualificação científica das futuras gerações de portugueses, numa lógica de desenvolvimento endógeno e bem-estar social, e nunca de mera colonização territorial.

Uma nota que nos entristece (aflige, angustia): nenhum, entre todos estes jovens que vieram de concelhos limítrofes, era um jovem nascido ou residente no concelho de Oeiras.

Publicado em AMRAD