AMRAD celebrou no passado dia 5 de Janeiro mais um aniversário, que tradicionalmente resulta num almoço de convívio entre sócios e órgãos sociais. Depois do repasto, foram prolongadas algumas ideias em debate acalorado e muito participado, sendo tido como um imperativo nacional, veementemente suscitada durante a assembleia-geral, da necessidade de se promoverem acções, cada dia mais centradas na ocupação de tempos livres e na educação tecnológica de crianças e jovens em idade escolar.
Este é um assunto recorrente que a AMRAD trás a público há vários anos, suscitado durante esta assembleia, por jovens e seniores, sócios e munícipes que, nasceram e vivem no concelho de Oeiras quer há 30 anos, quer há mais de 60 anos, e que ainda hoje, aspiram pela criação de estruturas ocupacionais alternativas, dotadas de factores de protecção e qualificação, tendo por fim despertar vocações académicas e profissionais entre os jovens.
Outra questão fortemente debatida, esteve centrada na participação da massa associativa, do esforço que lhe é exigido, pelo trabalho regular e continuado que tem de se exercer, dia após dia e na hora, considerando que estas pequenas organizações não-governamentais não são clubes de elites, mas casas de voluntariado, na maioria das vezes mal reconhecidas e ainda menos agradecidas pelas autoridades locais, nalguns casos extremos, vistas com ostracismo e adversidade política.
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