Aspecto geral da assembleia de alunos e professores.
Alunos do 12º ano de Física terminam ano lectivo, participando em programa de ensino experimental de ciências. Um projecto promovido por professores da Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em parceria com a AMRAD, uma ideia que nasceu durante uma visita desta escola secundária de Paço-de-Arcos ao Observatório Aeroespacial de Oeiras ainda no inicio do ano lectivo de 2006 – 2007.
Infelizmente, por motivos conjunturais, a AMRAD está condicionada de desenvolver actividades no Centro de Juventude Oeiras, uma medida imposta em Março de 2007 pela autarquia, que liminarmente inviabiliza o desenvolvimento e a promoção de acções focadas no ensino experimental das ciências dentro do concelho de Oeiras. Por este motivo, diversas visitas de escolas tem sido sistematicamente desmarcadas e ou recusadas em virtude desta triste situação, que a AMRAD não conseguiu contornar junto da edilidade. Facto que a direcção da AMRAD lamenta assinalar, mas que não são, de todo, da sua responsabilidade.
Os alunos, são verdadeiros profissionais de televisão.
Mas a AMRAD não baixa os braços, pois considera que é uma prioridade a promoção da Cultura da Ciência e da Tecnologia junto das crianças do ensino básico, secundário, profissional e universitário, assim, vai a AMRAD às escolas, com quem partilha meios (sempre gratuitamente) saberes e outras competências, oferecendo aos jovens, novos conhecimentos temáticos que os possam ajudar a procurar novos rumos na vida.
Foi o que a AMRAD teve de fazer, em conjunto com outras entidades que estavam envolvidas nestes projectos interdisciplinares, que agora não podem ser desenvolvidos nas instalações do Centro de Juventude Oeiras, mas que são executados nas próprias escolas, perante um auditório de diversas turmas e professores.
Um estúdio de televisão, com todas as condições técnicas.
Foi aqui em Paço-de-Arcos que diversos alunos de diferentes escolas de formação secundária e profissional, aplicaram os seus conhecimentos técnicos, culturais e criativos, acompanhados por professores, técnicos, peritos e profissionais de outras áreas técnicas, realizando experiências com feixes hertzianos, criaram um programa de televisão, que ao vivo e em tempo real, com sonoridades e cores, demonstraram como é fácil, e possível, realizar emissões de televisão, ao invés, de se optarem por comportamentos de risco, e ou aditivos, que resultam muitas vezes, de modelos inadequadas susceptíveis de produzirem factores de risco com fortes desequilíbrios na ecologia social e urbana de um lugar.
A AMRAD em parceria com a LARS outra instituição parceira no projecto educativo, com sede social no concelho de Sintra, encerram neste ano lectivo, as suas actividades educativas na área da tecnologia e da ciência.
A AMRAD tencionam ir para o campo, ajudar ATL’s do concelho e da freguesia de Barcarena, durante o período das férias escolares, mas para já, estão impossibilitados de atender a marcações de vistas ao Observatório de Oeiras.
Oradores, locutores e apresentadores de informação e cultura.
O projecto arrastou-se até ao fim das aulas, por impossibilidade de ser executado no Centro de Juventude Oeiras, onde está centrado o Observatório Aeroespacial, um projecto criado em 2000 então, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, tem actividade de facto desde 1997, e foi fundado com a ajuda da Liga de Amadores de Rádio de Sintra, da Liga Ambiental para a Educação Juvenil e Ciências do Mar, da Associação de Radioamadores do Instituto Superior Técnico e do Núcleo de Radioamadorismo do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, criando um espaço único em Portugal, que mereceu apoio do Programa Ciência Viva.
De referir que a AMRAD desenvolve todas estas acções: gratuitamente, em regime de absoluto voluntariado cívico, muitas vezes os seus dirigentes fazem-no até com faltas injustificadas ao trabalho e às universidades. Ao invés da AMRAD ser reconhecida e apoiada por esta acção cívica, vê-se agora excluída, por medidas impostas pela autarquia de Oeiras.
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