Encerrou hoje este ciclo de visitas temáticas guiadas, particularmente destinadas a alunos do 11º e 12º ano do ensino secundário. Durante esta semana o IST-Tagus recebeu algumas dezenas de alunos, provenientes do concelho da Amadora, que outrora fui parte deste nosso concelho, o de Oeiras.
Professores catedráticos e do ensino secundário, profissionais de engenharia, coordenadores temáticos da AMRAD e alunos, da maneira mais informal, partilharam conhecimentos e despertaram novas vocações, divertiram-se em conjunto. Os resultados, esse saberão em devido tempo, talvez daqui a 3 ou 5 anos.
É grande e importante, o investimento que a moderna universidade faz, na educação e no desenvolvimento das competências. Um investimento nem sempre entendido por outras entidades, como essencial e determinante, para o crescimento económico e a sustentabilidade do nosso país.
Portugal necessita de crescer do ponto de vista da economia, mas para tanto, é fundamental investir na qualificação tecnológica dos seus novos cidadãos. A par desse investimento, deveriam ser promovidas outras políticas sociais, atribuir prioridades, susceptíveis de permitir ao cidadão comum, já inserido na vida activa, a oportunidade de estudar e de se requalificar nos seus conhecimentos, de forma continuada.
Se não soubermos investir e dar prioridades e cada uma das melhores opções, o concurso, imposto pelas sociedades industriais emergentes, tenderá a afundar a nossa pequena capacidade produtiva e inovadora, e seremos cilindrados, ou remetidos para a cauda do crescimento económico, numa altura em que mais necessitamos crescer. Será o fim.
Cabe-nos fazer essa opção, a da qualificação ou da diversão?
Nas imagens, aspectos da visita dos alunos do 12º ano, da escola secundária Fernando Namora, uma acção educativa, promovida por um conjunto de 7 professoras de física, matemática e química, fortemente empenhadas e motivadas pela educação dos seus alunos. Uma acção que quer a AMRAD quer o Conselho Executivo do IST-Tagus acolheram, e ajudaram a tornar realidade. É essa a nossa missão comum, enquanto professores, profissionais e cidadãos, atentos.
Ficaram em agenda, mais e novas actividades, partilhadas pela AMRAD, e particularmente dirigidas para o ensino experimental das ciências, levando à escola, laboratórios e meios tecnológicos, que a escola e o sistema de ensino não dispõe.
Por motivos conjunturais (cuja origem desconhecemos) a AMRAD não aufere nenhum tipo de apoios, de nenhuma entidade oficial, nem sequer municipal. Para desenvolver este e outros modelos educativos e actividades de maior pendor social e cultural, a AMRAD tem obtido apoio e colaboração pontual de algum tecido empresarial desperto para esta problemática da educação e do desenvolvimento, sendo que, em parceria com o IST-Tagus, a AMRAD criou em 2006 o Centro Espacial Português (CS5CEP), que através do voluntariado e da dedicação dos membros da AMRAD e docentes do IST, se mantém a funcionar em pleno, aberto a estas e outras iniciativas. Um lugar de referência, sem pretensões, e em salutar crescimento.
Nas imagens, professores e alunos do IST, partilham experiências e dialogam com estes novos companheiros, durante uma sessão laboratorial.
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