Celebra-se hoje a data da maior catástrofe natural que alguma vez aconteceu em Portugal, foi o terramoto de Lisboa de 1755. Neste terramoto, morreram cerca de 60 mil pessoas. Destas, cerca de 20 mil morreram em Lisboa (na época, viviam 250 mil pessoas nesta cidade!).
Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755. Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.
Era dia de guarda (assim se chamavam dantes aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa. Cerca das 9h45 da manhã, quando se sentiu um abalo de terra muito violento. Em toda a cidade de Lisboa começaram a ruir casas e prédios e a cair pedras para a rua. Muitas pessoas ficaram soterradas nas igrejas onde estavam a assistir à missa. Devido a um maremoto, o cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.
Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros. Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos. Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.
Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.
Perguntamos:
E se fosse hoje como seria, e quais as consequências. Considerando que não existe meios técnicos dedicados, nem para comunicações alternativas, designadamente as comunicações de emergência e suporte imediato à catástrofe.
Os meios espontâneos mais bem dotados, ainda são o Serviço de Amador.
As forças militares e para militares em Portugal, dispõe de algumas centenas de meios de comunicação táctica em VHF e UHF, e poucas dezenas de sistemas de comunicações para as faixas de HF, sendo estes canais dedicados, a quantas vias de comunicação simultânea poderiam corresponder, e poucas redes poderiam formar.
Algumas forças políticas, menos esclarecidas, consideram que nestes casos, a solução, passa pelo telefone celular, sobre isto nem se comenta.
Estão bem presentes os acontecimentos de Paris, Venezuela, Índia, Paquistão, Indonésia entre outras calamidades recentes, nas Caraíbas e EUA.
Adere à Rede Amadora de Comunicações de Emergência – RACE.
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