Terminou o maior exercício de protecção civil planeado pela ANPC em estreita colaboração com quase todos os Agentes de Protecção Civil (APC). O exercício teve como principais objectivos validar os pressupostos operacionais contidos no Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML).
A ANPC excluiu do exercício os postos de amador, com o fim de testar pela primeira, todas as potencialidades do SIRESP, incluindo a Internet e telefones celulares GSM. Ao arrepio do Plano Nacional de Telecomunicações de Emergência, também foi mantida fora do exercício a Autoridade Nacional de Comunicações, o ICP-ANACOM.
O exercício teve por fim promover o treino da capacidade de resposta da protecção civil e mecanismos de articulação com os agentes de protecção civil com excepção das radiocomunicações de emergência e alternativas, que são suportadas pelo serviço emissor dos postos de amador. Fizeram parte as restantes entidades integrantes do PEERS-AML e ainda dos sistemas de apoio à decisão no quadro das intervenções de protecção civil resultantes da ocorrência de um sismo.
Terminou um importante simulacro de risco sísmico, que caso ocorresse, afectaria 1/3 da população portuguesa e 60% do PIB. O balanço do exercício identificou diversas falhas, sendo pontos a considerar «as comunicações, a gestão da informação e falhas no empenhamento de algumas forças». Foi identificado que, em caso de sismo, milhares de autoridades, entidades e organismos, não possuem outros meios de comunicação, que não sejam os telefones das redes fixas e celulares, os chamados meios exteriores de transmissão integrados em rede, que geralmente falham num primeiro impacto.
Ficaram de fora, mais de 5.500 cidadãos titulares do Certificado de Amador Nacional, emitidos pela autoridade nacional de comunicações, a entidade dotada de meios legais e competências técnicas e científicas capaz de avaliar os assuntos nacionais relativos com as comunicações.
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