Decorreu hoje dia 30 de Novembro, conforme a agenda, uma palestra dirigida a alunos do Instituto Superior Técnico no campus do IST Tagus Park em Leião, Oeiras.
A palestra foi subordinada a diversos temas, focados nas comunicações espaciais, estações terrenas e rastreio de satélites, o estudo e desenvolvimento modular de satélites, a construção e integração de satélites e simuladores sub-orbitais.
Seguindo-se um debate entre professores, alunos e os palestrantes da AMRAD Mariano Gonçalves, Jorge Matias e Eduardo Correia.
Os Professores do IST, Dr. Eng. Moisés Piedade e Rui Rocha inflamaram o debate com os alunos, suscitando nestes um crescente interesse pelas coisas da tecnologia, em complemento das múltiplas competências que ali lhes são transmitidas. Acompanharam o debate, agentes económicos, ligados à indústria, provenientes do tecido empresarial sedeado no Parque de Ciência e Tecnologia.
Estiveram presentes alunos do IST que frequentam as Licenciaturas em Engenharia Informática e de Computadores LEIC, Licenciatura em Engenharia Electrónica LEE, Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial LEGI.
O objectivo destes debates alargados é o de proporcionar aos alunos, uma crescente ligação com o domínio da tecnologia, orientando vocações e competências práticas, de molde a que no futuro breve, após as licenciaturas todos eles estejam mais qualificados e capazes de ingressar no mercado de trabalho, e também tem por fim estabelecer um link entre a indústria, o mundo empresarial e as matérias universitárias, teóricas e matemáticas.
A AMRAD (AMSAT-CT) em parceria com o IST Tagus vão dar início antes do final de 2005, à instalação de um centro de rastreio de satélites.
Este projecto tem por fim a curto prazo, poder fazer ingressar Portugal no estudo e desenvolvimento de pequenos satélites de investigação, no âmbito das parcerias que a AMRAD já sustenta junto da AMSAT worldwide (The Amateur Radio Satellite Corporantion) uma organização privada sem fins lucrativos, sedeada em mais de 38 países, composta por investigadores voluntários, que nos últimos 30 anos, construíram e lançaram para o espaço mais de 59 satélites com sucesso, e dos quais 18 deles ainda estão em funcionamento.
Segundo o presidente da AMRAD a estratégia é colocar esta pequena ONG de profissionais de engenharia, que tem no serviço de amador e satélite de amador um meio ímpar de estudo e qualificação técnica e científica, capaz de trazer à sociedade e ao ensino mais valias essenciais para o desenvolvimento económico e social, se necessário à margem daquela imagem do amador individualista e desportista.
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