Um grupo de peritos em rádio e telecomunicações lidera um extenso relatório técnico e científico, divulgado pela NATO (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte) sobre a transmissão de dados em linhas de energia, o PLT ou BPL.
O grupo de peritos da NATO alerta para as consequências da contaminação radioeléctrica de todos os espectros de frequências atribuídos às radiocomunicações, sejam comunicações militares, de emergência ou radiodifusão. A NATO levanta a gravidade da questão, para a transmissão em banda larga de telecomunicações digitais em linhas de potência e de energia doméstica, como forma das companhias eléctricas, ingressarem no mercado das telecomunicações, servindo-se de forma parasita, das actuais infra-estruturas de redes eléctricas de alta, média e baixa tensão.
As consequências destas medidas são tão graves, que pura e simplesmente, todo o espectro radioeléctrico tal qual se conhece, com níveis de ruído natural muito baixos, inferiores a -120 dBm, ou sejam menos do que 1 fW ou 220 nV, sendo níveis de ruído natural ínfimos, e que nos permitem receber sinais de rádio emitidos do exterior da nossa galáxia. Com a aplicação de tecnologias do tipo PLT ou BPL, dificilmente se poderiam receber os sinais das estações locais de radiodifusão.
A NATO levanta esta questão, pois ela implicaria a destruição total do espectro de Rádio tal qual o conhecemos.
Esta seria a maior contaminação, jamais imposta pela actividade humana, uma tecnologia que a EDP desejava poder implementar em Portugal e que, a generalidade dos países civilizados e desenvolvidos está a colocar de parte, designadamente grandes companhias como a NOKIA e MOTOROLA.
As forças armadas portuguesas nos últimos 30 anos, através da industria nacional, tem vindo a investir cada dia mais, na qualificação dos seus quadros, bem como na dotação de meios técnicos, colocando-se mesmo, na vanguarda dos modernos meios de radiocomunicações tácticas. Com a aplicação do BPL teriam liminarmente destruído os seus investimentos.
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