Segundo esclarecimentos prestados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, ocorreu em Portugal continental (não um Sismo) uma depressão muito cavada e muito rápida, cuja incidência é invulgar.
Aquilo que aconteceu na noite de 19 para 20 de Janeiro p.p. tratou-se da passagem pelo norte do território do continente de uma depressão muito cavada, num processo que os meteorologistas designam tecnicamente por “ciclo génese explosiva”.
A pressão no centro do fenómeno meteorológico que entrou junto à costa de Viana do Castelo e Porto, atingiu valores muito baixos, originando ventos muito fortes com rajadas a atingiram os 140 km/hora no Cabo Carvoeiro.
Não sendo um sismo, nem outro fenómeno de maior gravidade, mesmo assim, são acentuadas as falhas ao nível da rotura das estruturas essenciais, tais como as telecomunicações e a distribuição de energia eléctrica e água potável.
Estes fenómenos recorrentes, se bem que pouco vulgares, em nada são comparáveis com uma situação de catástrofe sísmica, cujas consequências serão imprevisíveis.
Tecnicamente é assim, fácil de antever e tentar prevenir as consequências na falha e privação de serviços essenciais para as populações, como os telefones, a distribuição de energia eléctrica e da água potável, e ainda, de televisão e outros serviços apoiados em meios exteriores de transmissão, quando até as redes de telefones celulares falharam, produzindo roturas graves em consequência das chuvas e ventos fortes atrás assinalados.
Mais um caso de estudo – em termos da prevenção e socorro em protecção civil, quando casos destes ou outros tipos de calamidades ocorram, quando muitas entidades oficiais insistem em minimizar a prevenção em alternativa à condição da emergência e das respostas na salvaguarda de vidas e bens, onde sem dúvidas que só as radiocomunicações são um factor de segurança determinante. Aqui fica a reflexão, a partir destes exemplos e factos.
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