O programa INCISTA – INtrodução à Ciência no IST-Tagus, é um programa organizado pelo Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) do Instituto Superior Técnico (IST) que decorreu nos dias 7 a 11 de Julho, nas instalações do IST-Tagus em Oeiras, um programa interdisciplinar de Ocupação Científica de Jovens nas Férias, apoiado pelo Ciência Viva.
Os temas foram a Engenharia Electrotécnica e de Computadores, com diversas actividades laboratoriais concentradas na experimentação e construção de circuitos electrónicos, capazes de controlar pequenos automóveis dentro de pistas de corrida, efectuar controlo de direcção, velocidade e paragem, e ainda as radiocomunicações espaciais.
Várias dezenas de alunos do ensino secundário estiveram envolvidos na análise e construção de circuitos electrónicos e lógicos, energias alternativas, células voltaicas e de combustível, electromagnetismo, antenas, propagação e telecomunicações.
A AMRAD através do Centro Espacial Português – CS5CEP, teve oportunidade de colaborar, prestando apoio neste espaço de ciência e tecnologia, que foi criado em parceria com o IST e que está sedeado no Taguspark. Foi através do ensino experimental das ciências radioeléctricas dedicadas à exploração aeroespacial, com demonstrações práticas sobre a emissão e recepção de sinais de rádio, provenientes do espaço, dos satélites e das naves espaciais tripuladas, que os alunos ensaiaram os seus primeiros contacto com o mundo do aeroespacial.
Na imagem, Fernando Fraga residente em Odivelas, tem 16 anos de idade, e em conversa com Rui Penaguião, um dos monitores da AMRAD, avaliando as opções profissionais, o Fernando ainda está indeciso, na opção académica, balança entre a Química e a Electrónica.
Diversos profissionais do mundo industrial e tecnológico, apoiaram voluntariamente, um vasto conjunto de professores do IST-TAGUS, que ao longo de uma semana ministraram ensinamentos e formação a estes jovens alunos do ensino secundário, são potenciais profissionais da engenharia portuguesa, com manifesta vocação e interesse em diferentes áreas da física à química, informática e redes, da electrónica e robótica às telecomunicações.
Em definitivo, temos de assumir que, só poderão ser a indústria em conjugação com a economia do conhecimento, entre outros agentes, os principais vectores, os mais susceptíveis de fazer sair Portugal da pobreza em que tem vindo a mergulhar nos últimos 15 anos.
Temos de definir prioridades: trabalho ou lazer, qualificação ou diversão, quando investir na educação e formação das crianças e jovens, são desígnios, são factores de desenvolvimento e bem-estar social, prioritários para o futuro de uma nação que se deseja competente e próspera, e não tem sido. Portugal é um país, onde a pobreza cresce ao invés de se ver reduzida.
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