FPGA – do SDR ao CR e…

Os principios do processamento digital de sinal foram desenvolvidos nos anos 80. A aplicação mais imediata foi a dos MODEMS para transmissão de dados, por cabo ou por rádio, e os aparelhos com reconhecimento e sintese de fala. Este interesse resultou, em grande parte, da existencia do 1º DSP monolítico, que permitia baixar custos,  o revolucionário Intel i2920. Vários fabricantes seguiram esta linha mas foram mais cautelosos que a Intel; criaram vários DSPs,  mais conservadores, como a Texas Instrumentes com o TMS32020 e a NEC com o NEC 7720. O Intel 2920 veio a revelar-se um fracasso comercial e a Intel retirou-se do mercado dos DSPs. A TI lidera o mercado dos DSPs que está a ser cobiçado pelos fabricantes das FPGAs “Field Programmmable Gate Array”. O que hoje se chama de Software Defined Radio, SDR,  foi, de facto,  desenvolvido nos anos 80, mas hoje há meios para tornar barata a implementação destas técnicas, nomeadamente com o aprecimento das FPGAs, onde se pode dispor de lógica reconfigurável mas também de poderosos processadores embebidos ou compilados a partir dos circuitos  lógicos existente no chip. Todavia, novas configuração de hardware permitem ainda ir mais longe e almejar o chamado Cognitive Radio, CR,  isto é o rádio capaz de se adaptar automaticamente aos sinais que tem presentes e à disponibilidade do espetro. É nesta linha que hoje se faz investigação em SDR. Mas há mais aplicações de DSP que estão na mira dos vários fabricantes de FPGA,

FPGA pau para toda a obra

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