A Escola Secundária Luís Freitas Branco e a Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação Educação e Desenvolvimento celebraram hoje um Protocolo de Cooperação por dois anos, baseados num trabalho que vinha a ser exercido em conjunto desde o anterior ano lectivo. O objectivo é abrir aos alunos do concelho de Oeiras, o acesso ao ensino experimental das ciências.
O conselho consultivo da ESLFB e a direcção da AMRAD, entenderam que estavam criadas condições, modestas e sem apoios, mas que permitem explorar formas de cooperação entre esta ONG e o estabelecimento de ensino, abrindo novas vias de colaboração, susceptíveis de oferecer aos jovens, oportunidades de conhecimento e saber, focadas na ciência e tecnologia.
O concelho de Oeiras e o país em geral necessitam investir imenso nestas áreas de competência, e as juventudes são o público-alvo desses investimentos, só assim, se poderá garantir a sustentabilidade do nosso concelho. Onde a tecnologia e a ciência deverão estar de mãos dadas e serem alternativas credíveis, a outros sectores económicos, mais centrados na exploração dos recursos, que começam a ser cada vez mais escassos, inclusive em Oeiras.
Investir hoje nas crianças e nos jovens, é garantir um melhor futuro e uma nova dinâmica de competitividade para se auferirem benefícios daqui a 20 ou 30 anos.
Tudo isso carece de novas políticas e novas entendimentos daquilo que deverá ser a economia do nosso concelho. O desenvolvimento económico e o bem-estar social estão é nas pessoas, é nelas que se deverá saber investir, e isso levará muitos anos ainda.
A necessidade de conjugar, mesmo que parcialmente, valores essenciais ao desenvolvimento, com a cultura e a intervenção cívica dos cidadãos e dos jovens em geral, motivaram a AMRAD a estabelecer sinergias com distintas entidades públicas e privadas, designadamente, com estabelecimentos de ensino e formação profissional. Apesar da Câmara Municipal de Oeiras, por motivos que não são conhecidos, ter retirado todos os tipos de apoios que antes conferia a este projecto de cultura científica, a funcionar em Oeiras há mais de 12 anos. Nada demoverá a AMRAD de prosseguir, e assim, irá fazer a sua acção na rua e dentro dos estabelecimentos que quiserem acolher este modesto contributo, para o desenvolvimento integrado do nosso concelho.
Por outro lado, quando os aspectos do ambiente e ordenamento territorial estão absolutamente ligados com a ecologia social e urbana, também a conservação da natureza e a despistagem ambiental na atmosfera e no mar são actividades disciplinarmente complementares, que estão hoje profundamente ligadas com as tecnologias da electrónica e da informática, com as ciências radioeléctricas, físicas e bioquímicas. Nestes termos, a educação e as culturas humanas, são partes de um elaborado processo de criação e desenvolvimento da própria Civilização.
Conjugando temática e disciplinarmente os valores essenciais que atrás referimos, a AMRAD quer através do Observatório Aeroespacial de Oeiras – CS1RAD, sedeado no Centro de Juventude Oeiras, um projecto apoiado em 2000 pela Câmara Municipal de Oeiras, quer com outras entidades, nomeadamente o Centro Espacial Português – CS5CEP, sedeado no Instituto Superior Técnico – TAGUS, no Parque de Ciência e Tecnologia, decidem agregar as vocações e as aptidões complementares de cada entidade, onde incluíram o apoio e intervenção da Escola Secundária Luís de Freitas Branco – ESLFB, quando em parceria, se decide entre a AMRAD e a ESLFB, criar um Protocolo de Cooperação, que se desenvolve através do apoio técnico e científico aos projectos elaborados pelos professores do Clube de Física e Química, podendo evoluir para outras formas e modelos institucionais de intervenção e cooperação, abrindo novos horizontes aos nossos jovens, aos nossos filhos e netos, é isso que todos nós desejamos para todo o concelho de Oeiras.
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