E se a terra tremesse numa sexta-feira 13, às 15:50 horas

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Caracterização, descrição de uma situação que pode ser real, um sismo em Portugal.

O centro nacional da Protecção Civil e muitos outros organismos de comando e socorro (incluindo bombeiros voluntários, gabinetes ministeriais, distritais e municipais) ficaram total ou parcialmente inoperativos, e impossibilitados de entrar e ou sair das instalações.

As pessoas estão em pânico (crianças, jovens, professores, funcionários públicos e privados, polícias, militares e governantes, não sabem o que fazer, perderam as comunicações), todos se tentam refugiar e deslocar mesmo a pé, ao longo de 10, 25 ou 50 km, em busca das suas famílias.

– Centenas de mortos.
– Milhares de feridos.
– Dezenas de milhares de desalojados.
– Centenas de milhares de pessoas em fuga.
– Não há água potável, nem energia eléctrica, nem combustíveis.
– Não há rádio nem televisão.
– As centrais telefónicas e os telefones celulares deixaram de funcionar.
– As vias de comunicação rodoviária e ferroviária estão intransitáveis.
– Centenas de estradas e pontes obstruídas.
– Caos no pouco trânsito que em alguns lugares circula.
– Começam a escassear os alimentos, não há socorros, nem ambulâncias.
– Não há medicamentos nem médicos e socorristas.

Não há informações, logo não podem haver nem socorro, nem comando.

– Os rádios portáteis não alcançam mais de 2 a 5 km.
– Não há baterias de reserva (nem carregadores de baterias).
– Os comandos e unidades de socorro, não comunicam entre si.
– As vias de comunicação abertas são insuficientes.
– Só algumas unidades dispõem de comunicações portáteis de HF.
– Só algumas unidades (comando) dispõem de sistemas de satélite.
– As radiocomunicações não atingem a frente das operações de socorro.

Ver mais desenvolvimentos em Notícias da Rede RACE (Rede Amadora de Comunicações de Emergência)

Publicado em Proteccção Civil