Faz vários anos que a AMRAD tem vindo a desenvolver pequeníssimas aplicações, que nos permitem aproximar e conhecer de perto, muitas tecnologias básicas usadas na construção de satélites, na exploração espacial, e ainda, na teledetecção remota, da atmosfera e do mar. Esta é a missão do Observatório Aeroespacial de Oeiras – CS1RAD, criado pela AMRAD.
O recurso ao voo sub-orbital, mediante a utilização de balões estratosféricos e aviões remotamente controlados, tem permitido um melhor entendimento acerca das tecnologias aeroespaciais, proporcionadas pelo ensino e aprendizagem experimental das ciências.
É aqui, neste domínio funcional e tecnológico que a AMRAD se quer posicionar, dispondo do Serviço de Amador e Serviço de Amador de Satélite como meios de estudo, ensino e práticas multidisciplinares de auto aprendizagem, inserindo outros factores de integração e protecção social, de molde a fomentar o sentido cívico das crianças e jovens, explorando e partilhando projectos e programas educacionais com organismos internacionais congéneres, na Europa, Japão, Brasil, Canadá e Estados Unidos.
O lançamento público e gratuito de um programa educativo da AMRAD «as ciências e o espaço na educação da criança» exclusivamente dirigido para as escolas do ensino básico e secundário do concelho de Oeiras, tem vindo a permitir que muitas dezenas de crianças, e também que alguns jovens, possam simular qualquer uma destas aplicações técnicas, que de outra maneira nunca teriam acesso, nem saberiam sequer, que algumas delas existem e estão disponíveis, acessíveis a cada um deles.
Para tanto é um grupo de I&D, de pesquisa ou investigação e desenvolvimento da própria AMRAD, que desenvolve, constrói e integra, colocando em funcionamento sistemas modulares electrónicos e informáticos, que simulam satélites e balizas oceanográficas, ou ainda dispositivos de rádio orientação.
São pequeníssimos artefactos, idealizados e construídos pelas crianças das escolas básicas, entre os 6 e 10 anos, os 11 e 16 anos de idade, depois de aulas dedicadas e de pesquisas orientadas através de Internet, onde professores, monitores e alunos, concretizam pequenos modelos, mediante horas de desenvolvimento e construção.
Do plástico ao cartão, da folha metálica aos materiais compósitos, tem sido possível modelar e construir pequenos satélites e balizas de oceano, que depois são equipadas com dispositivos de rádio, que emitem informações de localização, através das quais, as crianças desenvolvem jogos de concurso, em espaços ao ar livre, no interior terrestre ou na orla costeira do litoral do concelho de Oeiras.
É do entendimento da AMRAD, que estes modelos de ocupação dos tempos livres, consubstanciam formas de treinar e educar, de integrar e prevenir comportamentos desviantes e de risco. Investir na educação prévia e precoce, é uma forma consciente de educar, tanto mais que, os desafios e as temáticas propostas à criança, são temas muito apelativos, que lhes permitem aprender e brincar, física e intelectualmente, e que em geral, quase nenhuma criança se desmotiva em participar.
São os pais e os encarregados de educação, os munícipes de Oeiras, aqueles que tem de investir no sentido de criar nos ATL as condições técnicas, para que as crianças disponham dos meios de ensino modernos e adequados, conforme ilustra a imagem do ATL da Escola Jorge Mineiro em Q. de Baixo, um exemplo único e ímpar.
Na imagem, a sala de trabalho, o anfiteatro e uma moderna rede informática integrada, coisas que os restantes ATL do concelho ainda não dispõem.
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