Aurora polar terrestre

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Uma aurora polar vista de bordo da ISS a estação espacial internacional, resulta de um fenómeno óptico conhecido, composto pelo brilho observado nos céus nocturnos das regiões polares, em consequência do impacto de partículas provenientes do vento solar e da poeira espacial que se encontra na via láctea quando coliden com a alta atmosfera da Terra, conduzidas pelo campo magnético terrestre.

Nas latitudes do hemisfério norte é conhecida por aurora boreal (nome atribuido em 1619 por Galileu Galileia) ou luzes do norte (a denominação dada pelos provos escandinavos). A aurora ocorre normalmente nas épocas de Setembro a Outubro e de Março a Abril. Nas latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral.

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Na imagem em cima, uma aurora polar terrestre ou boreal, vista do solo, a luz é produzida no momento em que electrões, protões e partículas alfa colidem com átomos de oxigénio e nitrogénio da atmosfera terrestre, situados nas camadas que se encontram nas altitudes entre 80 e 150 km.

Cada colisão transmite energia da partícula para o átomo que é atingido, criando um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Este processo é essencial para a formação da ionosfera terrestre.
O efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigénio em altas camadas atmosféricas, produzindo a tonalidade verde. Os átomos de oxigénio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.

Publicado em Experiências, ISS