AMRAD investe na qualificação em radiocomunicações de emergência

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Sem nenhum tipo de apoios oficiais, prisioneira há vários anos de protocolos que não foram nem são observados, nem cumpridos, a AMRAD, por força da consciência cívica, dado o imperativo nacional que representa a salvaguarda de vidas humanas e bens, tomou a iniciativa de investir nas seguintes medidas, a saber:

1 – estudo e criação de recursos técnicos dedicados, às radiocomunicações de emergência,
2 – treino prático e qualificação teórica de recursos humanos (voluntários) sobre comunicações alternativas,
3 – cursos de formação teórica e treino táctico em radiocomunicações de emergência,

Nas imagens, dois exemplares de protótipos, criados há apenas alguns meses, por uma equipa de engenheiros, um grupo de trabalho técnico e interdisciplinar composto por alguns membros da AMRAD, professores universitários e peritos em radiocomunicações tácticas (civis e militares) de emergência, que decidiram estudar diversos sistemas dotados de condições para suportarem múltiplos serviços de radiocomunicações analógicas e digitais, em todas as condições de adversidade.

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Os equipamentos cumprem normas MIL-STD e IP-65, dispõem e são suportados por energias alternativas e podem estar sujeitos a temperaturas mais extremas de funcionamento entre -35º a +80ºC, funcionando em ambiente húmido e salino, durante largos períodos de tempo.

Os elementos deste grupo de trabalho, cientes e conscientes das consequências técnicas e das adversidades resultantes de uma eventual catástrofe, decidiram estudar e implementar soluções alternativas que, permitam oferecer respostas imediatas em condições anómalas, resultantes de sismos e catástrofes naturais em condições extremas ambientais, e ainda, no despiste táctico de actos terroristas, mediante o emprego de módulos para comunicações seguras.

Para tanto, realizaram durante mais de 10 anos, diversos estudos que resultaram na criação de sistemas radiantes e também em novos conceitos e cursos de formação teórica e prática, com exercícios de qualificação e treino, alguns dos quais ministrados a forças militares, que poderão ser dirigidos a organismos e forças de voluntariado de defesa e protecção civil, mediante protocolos a celebrar.

Publicado em AMRAD