A propósito do espírito permanente e sempre actual da Revolução do 25 de Abril de 1974, ou ainda das declarações do Presidente da República «não nos pudemos, nem devemos deixar resignar»:
A AMRAD é uma ONG focada na educação e qualificação, no desenvolvimento tecnológico e científico, cuja acção se desenvolve através da interdisciplinaridade do serviço de amador e amador de satélite. Este é o enquadramento legal, que nos permite ter acesso à tecnologia, um lugar comum onde disciplinarmente se podem empregar todos os meios técnicos que a actual indústria dispõe e necessita para o seu desenvolvimento, onde cada vez mais, as componentes da electrónica e do software, são factores determinantes de crescimento e sustentabilidade económica das empresas, capazes de gerar riqueza e bem-estar social para os cidadãos.
É este o grande desafio, que nos pode levar à Economia do Conhecimento, ao invés do betão e da exploração da riqueza patrimonial e natural.
Precisamente por esses factores, da educação e da qualificação permanente, do ensino e da aprendizagem ao longo da vida, é que estes assumem aspectos cada dia mais importantes, para o bem-estar social de todos os cidadãos. Oportunidade de estudar e qualificar.
Nos rácios eleitorais, o concelho de Oeiras é sucessivamente apresentado como sendo o concelho de todo o Portugal (continental e insular) que mantém o mais elevado número de licenciados e doutorados.
Neste contexto a AMRAD receia que essa realidade do concelho, espelhe apenas a fixação de novos habitantes, seja consequência de uma nova colonização territorial, e não de um crescimento endógeno, capaz de oferecer mais e melhores oportunidades de crescimento, de trabalho e de riqueza, para os povos nativos e residentes, para todos os jovens nascidos e criados dentro do espaço oeirense.
Serão as crianças, os jovens, os munícipes do concelho de Oeiras, mais trabalhadores e mais inteligentes que os demais portugueses, não se nos afigura legítima e sequer possível esse tipo de leitura, retirada dessa propaganda eleitoral.
A AMRAD (enquanto espaço associativo e colectivo pela cidadania, pelo dever e direito cívico) foi fundada por munícipes nascidos no concelho de Oeiras, está naturalmente interessada e preocupada com a educação e a qualificação, pelo que subscreve no ano de 2006 a fundação da associação ADADE – associação pelo direito de aprender e dever de ensinar, porque considera decisiva a criação de infra-estruturas onde o cidadão, a criança e o jovem, em alternativa aos pasquins, e aos antigos modelos associativos centrados nalgumas colectividades, despedias de acção social e educacional, se possam reunir as pessoas que necessitam ou que anseiam por novas oportunidades de saber e conhecimento, sem estar sujeitas à provação e aos ambientes de risco portadores de estilos de vida perigosa e adição, que infelizmente ainda pululam, no nosso concelho, e que aliás, são modelos do século XIX e princípios do século XX, que estão nalguns casos, absolutamente desajustados da realidade social e cultural actual, mas são na generalidade, pelo seu populismo, os únicos que merecem fortes apoios oficiais e autárquicos, porque em boa verdade, não existem muitos mais, em cada lugar do concelho, e assim são os políticos que se colam a eles, na ausência de melhores alternativas, e por motivos eleitoralistas.
Outros espaços estão hoje inacessíveis à população (piscinas, ginásios etc.) em virtude dos preços proibitivos que ali são praticados, que desde logo, são medidas de restrição económica e até social.
É precisamente por esse motivo que o Estado, no âmbito das recomendações para a criação e funcionamento das Redes Sociais, onde se incluem as Comissões Sociais de Freguesia e Comissões Locais de Acção Social, considerando a realidade nacional, do estado de pobreza e da inexistência de infra-estruturas adequadas em todo o país e no concelho de Oeiras em particular, são preconizadas a criação de medidas de partilha, em que todos os organismos públicos e privados, devem partilhar os seus meios, com novas iniciativas que emergem dos cidadãos e dos seus movimentos associativos, formais e não formais, que tenham por fim a promoção e elevação da condição social e o desenvolvimento das pessoas e dos lugares, entre outros interesses nacionais e locais.
Ao contrário, é isso que as antigas colectividades não fazem, não só não comparecem nas acções da referida rede social, como dispondo elas de instalações seculares, em muitos casos, quase despedidas de actividades, não estão nem dispostas, nem disponíveis, para se modernizar e intervir nas novas realidades e problemas do desenvolvimento social de todos os cidadãos (não o sabem, nem querem fazer …).
Inclusive, espaços municipais, estão a ser interditados a associações e a munícipes que se empenham com temas e actividades focadas não no populismo ignóbil, mas em temas e espaços de intervenção cuja prioridade nacional, é máxima, referimos, educar, integrar e proteger crianças e jovens, que carecem e necessitam de formação e de treino em novas áreas de conhecimento e competência, susceptíveis de os conduzir num hiato de tempo curto, mais breve possível, a mercados de trabalho emergentes e exigentes do ponto de vista técnico, qualificando-se em tecnologias que na actualidade, não sabemos dominar na totalidade, mas que são importantes saber, e que as escolas ainda não sabem ministrar, considerando a inércia dos sistemas de ensino.
Esta é a nova competição, mais célere e mais rápida que um mandato autárquico, ou que uma jogada de futebol medíocre, que diverte (algumas pessoas…), nas não dá de comer nem é progresso nem inovação.
A imagem caracteriza um aspecto determinante de uma qualquer sociedade e povo civilizado – a aprendizagem ao longo de toda uma vida – onde jovens e jubilados, tenham oportunidades iguais e permanentes. Não é o caso do concelho de Oeiras.
Só assim se alcançam rácios de riqueza e bem-estar social para todos, com trabalho e empenho, e não riqueza apenas para alguns.
AMRAD em Páginas Sociais