Arquivo de Informação

Como arquivar informação?

A gravação em discos magnéticos é atualmente a mais usada e pode ser segura se a informação for replicada em muitos locais e discos, como se faz na chamada Nuvem.

A gravação em discos magnéticos é atualmente a mais usada e pode ser segura se a informação for replicada em muitos locais e discos, como se faz na chamada Nuvem.

As memórias flash são muito rápidas a gravar e a ler, mas têm um tempo de vida curto pois a informação é guardada de forma analógica na capacidade da porta de transístores Mosfets e esta carga vai-se perdendo com o tempo. Também de cada vez que se grava agrava-se o processo de destruição dessa capacidade pois os eletrões atravessam o seu dielétrico.

As primeiras memórias flash tinham um ciclo de vida de 1000 operações mas atualmente deve andar por 100.000. A memória tem tampões de memória não flash que impedem que seja sempre feito aceso às células e isto aumenta o seu tempo de vida esperado.

A gravação em CD e DVD, por processo de matriz, com camada de alumínio refletora é bastante duradoura mas com o tempo a camada pode também desagregar-se do substrato plástico.

OS CD graváveis e regraváveis são baseados em camadas de gravação orgânicas que rapidamente se degradam.

Nos discos magneto – óticos a gravação é magnética e a leitura é ótica e têm uma duração bastante grande.

A fita magnética é uma forma muito segura de guardar informação durante muito tempo. A dificuldade do seu uso prende-se com a dificuldade de aceder mais rapidamente à informação pois a fita precisa de ser rebobinada para procurar essa informação. Há gravações em fita magnética que persistem há cerca de 80 anos sem perda de qualidade. Os grandes arquivos de informação são em sistemas de fita magnética.

Em 2014 a Sony e a IBM produzem cartuchos de fitas magnéticas com 175 Tbytes de capacidade para armazenamento de informação digital. Atinge-se a densidade de 148 GB por polegada quadrada de área de substrato magnético. Esta densidade era, nesta data, cerca de 70 vezes a que se consegue obter com os discos magnéticos convencionais.

Veja aqui a evolução da fita magnética.

Publicado em AMRAD