Radioamadorismo, Metamorfoses, Mentiras e Calúnias nas Redes Sociais

 

O rápido desenvolvimento das redes sociais e a falta de mecanismos de verificação da veracidade de conteúdos faz com que as redes sociais possam ser o refúgio de indivíduos e organizações capazes de produzir declarações irresponsáveis, bem como mentiras e calúnias sobre outros, que não teriam coragem de produzir na frente dos visados.

A atual direção da AMRAD não tem o hábito de usar as redes sociais para discutir assuntos internos ou elaborar considerações sobre o comportamento de outros.

Todavia, uma associação de radioamadores, recentemente criada, denominada “Associação Observatório Aeroespacial” cuja composição dos órgãos sociais pode encontrar aqui, publicou na sua página da Internet e no Facebook afirmações falsas e calúnias que ferem a dignidade do Instituto Superior Técnico, IST, dos sócios da AMRAD e, em especial, do seu Presidente da Assembleia Geral Engº Carlos Gorjão, CT7AFN. Chegaram-nos cópias da referida página (cópia) e também de uma página (cópia) referindo o uso de antenas parabólicas, alegadamente propriedade da dita “Associação Observatório Aeroespacial”, mas que são propriedade da AMRAD, o que leva a Direção da AMRAD, a esclarecer o assunto.

Convém esclarecer que a marca AMSAT-CT é propriedade legal da AMRAD, registada no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, INPI, e é associada da AMSAT internacional desde 2002 tendo cópias de todos os documentos relativos a esta associação. A AMSAT-CT é a divisão de espaço da AMRAD conforme esclareceu, por diversas ocasiões, o Sr Mariano Ferreira Gonçalves, CT1XI, (na altura presidente da direção da AMRAD: a, b, c, d, etc.

As antenas parabólicas acima referidas foram pedidas à Portugal Telecom para permitir a continuação de trabalhos de colaboração entre a AMRAD e o IST, ao abrigo de um protocolo entre o IST e a AMRAD, que na altura era presidida pelo Sr. Mariano Ferreira Gonçalves. Como se pode ver aqui as antenas foram concedidas à AMRAD e o Sr. Mariano Ferreira Gonçalves confirmou pela divulgação pelos sócios da AMRAD esta notícia através desta mensagem eletrónica; neste processo nunca foi envolvida a dita “Associação Observatório Aeroespacial”. O Presidente da Assembleia Geral da AMRAD, Engº Carlos Gorjão, CT7AFN, tem feito vários trabalhos que se inserem no plano de atividades da AMRAD, usando antenas parabólicas da AMRAD e também antenas suas. Às afirmações caluniosas feitas pela dita “Organização Observatório Aeroespacial”, o Engº Carlos Gorjão, CT7AFN, endereçou uma mensagem eletrónica ao presidente da Direção da dita “Associação Observatório Aeroespacial”,Sr. Mariano Gonçalves, contestando as afirmações feitas e pedindo a publicação desses esclarecimentos para defesa do seu bom nome

Na página da Internet da dita ”Associação Observatório Aeroespacial” surge também a referência a equipamentos que são propriedade da AMRAD, estão sob responsabilidade do Sr. Mariano Gonçalves, que foram cedidos à AMRAD (alguns foram comprados pela AMRAD) por várias empresas ver (notícia elaborada pelo Sr. Mariano Gonçalves), bem como doações de radioamadores como foi o caso do colega Eduardo Mata, CT1ATO, que confirmou este facto junto da Direção da AMRAD aquando da visita às suas instalações. Existem também equipamentos da AMRAD na posse do Sr. Mariano Gonçalves, que foram cedidos pela Proteção Civil (PC) no evento realizado em 2004 com a assinatura do protocolo com a PC, bem como antenas trazidas pelo Presidente da Direção da AMRAD, cedidas pela PC. Outros equipamentos foram cedidos ao IST, pela AMRAD, para reforço da estação CS5CEP localizada no IST, por proposta do Sr. Mariano Gonçalves, diretor da AMRAD na altura, como explicou na Assembleia Geral de Janeiro de 2009. Nestes equipamentos estão os referidos feixes hertzianos que entraram no IST como sendo propriedade da AMRAD, trazidos pelo Sr. Mariano Gonçalves, para a elaboração de projetos conjuntos. A estação CS5CEP viria a ser uma referência do radioamadorismo moderno, na opinião do Sr. Mariano Gonçalves.

A maior parte dos equipamentos da AMRAD encontram-se no Laboratório da AMRAD, na Rua 7 de Junho, nº 3, Barcarena, sob responsabilidade do Sr. Mariano Gonçalves, ao abrigo de um protocolo firmado entre o presidente da AMRAD, na altura Sr Mariano Gonçalves, e a família do Sr Mariano Gonçalves; ver notícia que o próprio produziu. A maior parte destes equipamentos veio da empresa EID, conforme foi confirmado por esta à Direção da AMRAD, e do desmantelamento do Laboratório de Calibração da NEC Portugal, comprado pela AMRAD. Outros equipamentos, mais pesados, do Laboratório da NEC, por não interessarem diretamente às atividades de rádio da AMRAD, foram escolhidos pelo Prof Moisés Piedade para ajudar na lecionação nos cursos do IST Taguspark, mas são também equipamentos considerados propriedade da AMRAD. Convém aqui salientar que a NEC manteve sempre uma excelente relação com a AMRAD, ver a, b.

O Observatório Ambiental de Oeiras foi inicialmente criado com bens da Liga do Mar, dirigida pelo Sr. Mariano Gonçalves, que foram transferidos em 2002 para a AMRAD, dirigida na altura, também, pelo Sr. Mariano Gonçalves, sendo a Liga do Mar um dos sócios fundadores da AMRAD. Segundo o Sr. Mariano Gonçalves a AMRAD começou a ser desenvolvida em 1991 como bem ilustra no texto que publicou mais tarde.

A partir daí a AMRAD desenvolveu o Observatório situado no Centro de Juventude de Oeiras, através de um protocolo com a Câmara Municipal de Oeiras, CMO, que o financiou com muitos milhares de euros, tendo desenvolvido um trabalho notável que lhe valeu a Medalha Municipal de Mérito.

Em Janeiro de 2013 a estação de TV,TVI, emitiu um programa sobre os Observatórios que, no minuto 15, é particularmente ofensivo para a AMRAD, apesar de por telefone e por email o Presidente da Direção da AMRAD, ter previamente explicado à jornalista que elaborou o programa a situação transitória em que se encontrava o dito Observatório e que havia projetos para o reinício da sua atividade, o que não foi refletido no dito programa. O Presidente da Direção da AMRAD, em contacto telefónico com a jornalista, referiu-lhe o mau trabalho que tinha feito.

Em 2013, depois de algumas desavenças entre o Sr. Mariano Gonçalves e a Direção da AMRAD,,apareceu a Liga Ambiental, Liga do Mar a pedir explicações à AMRAD sobre o dito programa da TVI. A Direção da AMRAD solicitou uma reunião com os representantes da Liga do Mar Nesta altura, a Direção da AMRAD já tinha sido informada pelo Ministério do Ambiente da extinção da Liga do Mar, como organização ambiental, e também já sabia que os votos apresentados pelo Sr. Mariano Gonçalves em representação da Liga do Mar nas Assembleias Gerais da AMRAD eram ilegais de acordo com os estatutos da AMRAD, elaborados pelo próprio Sr. Mariano Gonçalves em 2002. Depois de mensagens de insistência da AMRAD chegou finalmente a resposta esclarecedora do colégio de fundadores da Liga do Mar e onde aparece também referida uma associação denominada ADADE desconhecida da AMRAD. A partir daqui a AMRAD deixou de ser solicitada pela Liga do Mar surgindo agora a nova “Associação Observatório Aeroespacial” a questionar a propriedade dos equipamentos da AMRAD.

A AMRAD aproveita para referir que a Câmara Municipal de Oeiras tem mantido uma relação excelente com a Direção da AMRAD, no que concerne ao desmantelamento do Observatório e à retirada dos bens da AMRAD que estavam à guarda da CMO, no Centro de Juventude de Oeiras, onde estava localizado o Observatório Aeroespacial de Oeiras.

 

 

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