O Programa INCISTA é uma iniciativa que o IST-Taguspark promove anualmente, em parceria com o Ciência Viva. Este ano acolheu várias dezenas de jovens alunos de escolas do ensino secundário da região de Lisboa.
A AMRAD deu uma pequena colaboração nas disciplinas associadas com a exploração espacial e as radiocomunicações em geral, e ainda do espaço profundo, sendo já o Centro Espacial Português um espaço de referência.
Na imagem 3 alunos, o André Menor, Gonçalo Vítor e Miguel Pina que se destacaram pelos conhecimentos manifestados, mas essencialmente pela motivação, pelo interesse que colocaram nestas temáticas. Fascinados pela exploração espacial, pela rádio e ainda mais pela física da propagação e antenas.
O programa teve a duração de uma semana, e foi acompanhado pelos Prof. Rui Rocha, Rui Neves, António Ferraz, João Fernandes, Eurico Melo, João Sanches, Célia Jesus, Carvalho Fernandes, Moisés Piedade e Mariano Gonçalves do CEP. Estas múltiplas actividades foram acompanhadas e apoiadas por destacados alunos do campus universitário do IST-Taguspark.
O INCISTA terminou hoje dia 10 de Julho.
Para reflexão, Oeiras não é excepção:
Conjunturalmente, no geral, as autarquias, por inadequadas políticas, quer de juventudes, quer de desenvolvimento, remetem as responsabilidades da educação e formação não formal, para níveis baixos, e assim, reiteradamente e ao longo de décadas, tem vindo a relegar a educação tecnológica e a cultura científica para o fim de todas as listas.
Considerando o populismo e o facilitismo com que encorajam as crianças e jovens, a optarem por estilos de vida, mais focados nos jogos de computador, no futebol comercial, nos recorrentes festivais de rock e cerveja, ao invés de serem criados espaços de cultura e ocupação de tempos livres, alternativos e susceptíveis de integrar e proteger essas juventudes de comportamentos de risco (aditivos e desviantes) ou de os ajudar a optar por actividades orientadoras das suas melhores opções académicas e profissionais, tornando os jovens mais preparados para a Vida em sociedade, com atitudes positivas, empenho e dedicação ao trabalho, ao estudo e ao desenvolvimento.
Pululam no concelho e na região, centenas de campos de futebol, centenas de sociedades recreativas e populares, repletas de jogos de azar e sorte, preocupantemente promotoras de adições (álcool e tabagismo), quando ao invés, os organismos e agentes educativos contemporâneos, tem de lutar pelo direito à diferença cultural e da criação de estilos de vida saudável e capazes de auxiliar na formação cívica e profissional dessas crianças e jovens em idade escolar ou à procura de um primeiro emprego.
Tais opções, erradas, sustentam uma visão do público sobre as coisas da ciência e tecnologia, de coisa abstracta, resultante da ausência de cultura científica, coisa que no geral, nem os autarcas querem ouvir falar.
AMRAD em Páginas Sociais