Outras opções, sociais e culturais

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Na imagem em cima, ilustração de actividades emergentes da AMRAD, que ocorreram há 10 anos e esta parte.

A cidade de Lisboa acaba de celebrar 10 anos no funcionamento de um lugar aberto ao Conhecimento, aberto à Ciência e Tecnologia, sentida e observada de forma ampla e esclarecida, destinada ao grande público. É aí, que os oeirenses tem de se deslocar, se quiserem observar a ciência de perto, nos locais próprios, onde ela se explica e exemplifica, porque no concelho de Oeiras, nada disso existe e o pouco que tem sido tentado fazer, acabou por ser excluído, diminuído e impedido de prosseguir.

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Em alternativa a comportamentos aditivos e de risco, a outra festa popular, a da Ciência e do Conhecimento, investindo na Cultura de um Povo verdadeiramente livre.

Na verdade a cidade de Lisboa, estrategicamente e de forma integrada, soube aproveitar antigos espaços da EXPO 98 e transformar esses recursos em lugares de eleição, sem se deixar mergulhar no populismo mobilizador de massas mais dirigidas para a recreação e menos empenhadas no conhecimento, porque o povo é diversificado e nele há de tudo (de superficial e profundo).

No concelho de Oeiras, as antigas e seculares instalações da Fábrica da Pólvora de Barcarena, são cedidas a grupos exteriores do concelho e outras instalações da Quinta da Politeira existentes na freguesia de Barcarena, foram mais recentemente doadas a clubes exteriores, focados nas corridas de todo o terreno, quando, ao invés, os organismos locais, dirigidos para a educação e ocupação de tempos livres das crianças e jovens, são liminarmente excluídos dessa partilha de meios e estruturas.

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Aniversário com bolo, e celebração popular sem riscos.

Este exemplo recente da cidade de Lisboa merece-nos uma apreciação:

Passaram 10 anos sobre a criação em Lisboa do maior centro interactivo de ciência e tecnologia integrado numa rede nacional, onde foram recebidos 2.500.000 visitantes, onde decorreram 20.600 festas de aniversário de crianças e jovens. São um espaço aberto, onde foram ensinados fundamentos de informática a mais de 500 seniores, e proporcionadas férias científicas para mais de 1.500 crianças, foi dada formação a mais de 600 professores e educadores, concebendo inúmeras actividades nocturnas.

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Um edil, que expõe e fala de uma estratégia ponderada para a capital, um exemplo que deveria ser motivador e seguido por outros concelhos do todo nacional, em alternativa aos milhares de campos de bola e futebol, para quem quer outras atitudes na vida em sociedade.

Nada de igual, de educativo e científico, foi feito para os munícipes do concelho de Oeiras em nenhum desses lugares cedidos a organismos exteriores do nosso concelho e freguesia. Os factos falam por si, os resultados estão à nossa frente, podem ser avaliados. Para tanto, de educativo e cultural, temos de sair deste concelho.

Como pais, como avós, como formadores, como professores, como educadores, temos a nítida consciência que 4 ou 5 anos apenas são um hiato de tempo decisivo na educação de base de uma criança em idade escolar, por isso temos o direito de considerar que o retardar estrutural de medidas de integração educativa e cultural, verdadeiramente alternativas aos modelos populistas recorrentes, com origem no século XIX, são um factor de risco decisivo para a falta do desenvolvimento e promoção de uma economia de conhecimento, aquela que não existe neste concelho e que urge aprofundar.

Publicado em AMRAD, Ciência Viva