Os trabalhos e as necessidades da nossa pequena Conferência

uuuu_recepcao

 

Na imagem, a recepção dos professores e conferencistas.

As sessões de trabalhos entre um grupo de dirigentes europeus e locais, da AMRAD e de outras associações e organismos públicos e privados, bem como as visitas que decorreram na freguesia e no concelho de Oeiras entre os dias 26 e 30 de Janeiro p.p., suscitaram algumas reflexões, que não deixamos de apresentar, porque nos preocupam e contra as quais, não temos soluções:

Sendo portugueses ou estrangeiros imigrantes, nascidos e ou residentes quer na freguesia de Barcarena, quer no concelho de Oeiras ou região metropolitana de Lisboa, no geral, somos pessoas activas e empenhadas nas questões de ordem social, que necessariamente se reflectem na educação, no treino e qualificação, agora, dos nossos filhos e netos.

Somos igualmente portadores de conhecimentos e experiências de vida, mais ou menos colectivas, mas vividas, assumidas e partilhadas em sociedade.

Temos a noção de tudo aquilo que se faz em outros países da União Europeia, e para tanto, decidimos, por iniciativa cívica e popular, estudar e partilhar outras experiências, com outros cidadãos europeus, dirigentes de outros organismos, ora incorporados na nova dimensão de uma identidade europeia, multicultural e multiracial, partilhada a 27 estados, que livremente assumimos como importante para o nosso futuro e bem-estar social e económico comum, numa perspectiva de um mundo melhor, competente e mais civilizado.

Das conclusões: em boa verdade somos confrontados com restrições de ordem material e estrutural, mais grave, de ordem cultural, cívica e educativa também. Onde a atenção e as prioridades dos governantes locais: 1) estiveram ausentes, 2) restringem o trabalho voluntário dos cidadãos, 3) ignorando-o, por vezes ostensivamente, e 4) continuam dirigidas para acções populares, mais centradas nos aspectos do lazer e recreação. São essas as iniciativas e as associações que lhes merecem atenção e a quem conferem apoios. Apenas porque lhes garantem eventuais racios eleitorais.

uuuu_trabalhos

Na imagem, os trabalhos, a apreciação das outras experiências europeias, em confronto com a nossa lamentável realidade, social e educativa. Com consequências crescentes.

Obtivemos a segurança de apoios dos novos parceiros europeus, inclusive ajudas materiais e didácticas que durante mais de 15 anos, não conseguimos obter das entidades locais, e que nos poderão proporcionar a partilha de novas experiências e a participação em actividades comuns, capazes de despertar e motivar as nossas crianças e jovens, mostrando-lhes novos horizontes, importantes para as suas novas experiências de vida, sobretudo para a necessária qualificação funcional e técnica, moral e cívica, tão importantes ao desenvolvimento endógeno, do concelho, enquanto parte de um todo nacional e europeu.

Nenhuma destas opções, daquelas que aqui referimos, ou dos problemas que contactámos existir no concelho de Oeiras, e com os quais nos confrontamos faz gerações, justificam a penalização ou a exclusão quer de organismos associativos locais, quer de munícipes. São aliás indicadores claros, de uma vingança velada e da absoluta ausência da tolerância ao pluralismo e à democracia. Um estudo de caso.

Uma possível solução; a de despertar e motivar os dirigentes autárquicos, a participarem nestes temas sociais e educativos, motivar e mobilizar para as outras culturas, será que isso pode ajudar ?

BOM CARNAVAL …

 

Publicado em Sem categoria