Mesmo em dia de Greve Geral, um exercício de sensibilização nacional para a protecção e segurança em situação de sismos, ocorreu em centros comerciais de todo o país, levou hoje cerca de 500 mil pessoas a baixarem-se, numa acção conduzida pela Associação Nacional de Voluntários da Protecção Civil (REDE), tratou de um projecto inicialmente proposto pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o extinto Serviço Nacional dos Bombeiros, e que se viria a desvincular desta iniciativa.
Aconteceu durante um minuto apenas, foi hoje dia 24 de Novembro, também o dia da Greve Geral, aconteceu pelas 11:15 horas, onde cerca de 500 mil pessoas se baixaram em 15 centros comerciais de todo o país, simulando um dos passos essenciais para a segurança em caso de sismos, uma acção de sensibilização que decorreu sob orientação da Associação Nacional de Voluntários da Protecção Civil (REDE).
“O objectivo era que as pessoas adoptassem num minuto um gesto simples: baixarem-se ou colocarem-se debaixo de uma protecção, para se protegerem. Apesar de simples este é um dos sete passos essenciais para a prevenção de sismos”.
Identificar e corrigir riscos em casa, planear um ponto de encontro familiar em caso de sismo, preparar um ‘kit’ de emergência e conhecer os pontos fracos do edifício são os primeiros passos para prevenir um sismo apontados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Durante um sismo, é necessário que as “pessoas se baixem, protejam o corpo na posição detal e esperem, em local seguro, que o sismo passe”.
Em resumo, foi este exercício treinado hoje em centros comerciais como o Colombo (Lisboa), o NorteShopping (Porto), o Portimão Retail Center (Portimão), o BragaParque (Braga) ou o Forum Castelo Branco (Castelo Branco) – num total de 15 espaços comerciais.
O treino decorreu também em escolas e entidades públicas, como o Instituto de Medicina Legal ou a Administração do Porto de Lisboa.
Numa fase após sismo, “é importante proteger o corpo e ir ouvindo as informações das autoridades”, para tanto são determinantes as radiocomunicações de emergência, uma estrutura espontânea de apoio e suporte à informação e socorro, cuja operacionalidade nunca foi estruturada em Portugal, por nenhuma autoridade nacional e sequer pelo governo. Trata afinal de uma ajuda (um dever) cívico e de voluntariado que é pedida (exigida) aos operadores amadores, mas para a qual os governos nunca tomaram medidas organizativas, nem de integração, nem de enquadramento, nem sequer ainda de formação e treino.
Ao invés dos adultos e da classe governativa, as crianças interiorizaram estas medidas de segurança, e executaram o simulacro com todo o rigor e empenho, para bom exemplo dos adultos.
AMRAD em Páginas Sociais