O sol tende a atingir os mínimos das manchas solares do último século. Decorrem semanas e meses sem uma única mancha solar, com valores mínimos de sunspot (manchas solares). Este silêncio solar alertou alguns observadores que querem determinar se as manchas solares estão mesmo a desaparecer, enquanto outras correntes afirmam que os sunspots estão de regresso. Contudo eles estão a zero e em mínimos históricos.
Investigadores da NASA tem medido os campos magnéticos das manchas solares, desde os últimos 17 anos, e encontraram uma tendência notável. O magnetismo das manchas solares está em claro declínio, tem vindo a perder 50 Gauss em cada ano, considera-se por isso, que as manchas solares poderão mesmo desaparecer além de 2015, atendendo que os sunspots têm origem no magnetismo solar. As manchas solares, ocorrem quando o magnetismo do Sol é superior a 1.500 Gauss.
As radiocomunicações ionosféricas em particular, tenderão a ser prejudicadas, em virtude da baixa actividade magnética do Sol.
A ausência de manchas solares foi observada pela primeira vez no século XVII, quando o sol quase deixava de produzir manchas solares (sunspots) num período de 70 anos, período denominado como o «mínimo do Maunder», um fenómeno que ainda confunde cientistas.
Essa ausência da produção de manchas solares teve início em 1645 e estendeu-se até ao ano de 1715, durante este tempo, alguns dos melhores astrónomos na história, Cassini e outros, monitorizavam o sol e não contaram mais do que alguns sunspots, cerca de uma dúzia em cada o ano, comparando com os milhares de manchas que até então eram usuais.
Não se sabe determinar se a presente diminuição das manchas solares é um presságio do declínio a longo prazo do número de sunspots, igual ao mínimo do Maunder, contudo, outras indicações da actividade solar sugerem que o número de sunspots deverá retornar dentro de cerca de um ano.
A comunidade científica diz que este comportamento solar, poderá estar a trazer algo de novo, não se sabe prever é o que será.
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