O Radioamadorismo nasceu com a própria Rádio, e o amador da Rádio surge muito antes do associativismo:
Recordar a vida e obra de muitos cidadãos, alguns anónimos, absolutamente dedicados à causa das ciências radioeléctricas, é um justo motivo de reconhecimento e apreço por todos aqueles que, voluntariamente e sem fins lucrativos dedicavam a sua vida, os seus recursos materiais e pecuniários, os tempos livres à investigação e desenvolvimento da rádio e das radiocomunicações.
Temos aqui exemplos vivos desse radioamadorismo que se formou faz mais de um século. Antes da existência de organismos associativos formais.
Rememorar Edwin Howard Armstrong a partir da sua vida de estudante, de académico e engenheiro, é prestar um tributo a esse modelo de Radioamadorismo universal.
Edwing Amstrong nasceu em 1890, e terá sido ao lado de tantos outros investigadores da Rádio, um dos seus grandes e maiores impulsionadores, foi pioneiro e daqueles que mais contribuiu para o desenvolvimento até das modernas radiocomunicações, muitas das suas aplicações, são hoje empregues por todos.
Começou ainda estudante, em 1905, com a sua estação de amador de rádio, como radiotelegrafista, e foi a partir dela que iniciou a criação de uma vasto acervo de invenções e patentes, em 1914 com a criação do receptor detector regenerativo, mais tarde o receptor heterodino, depois a modulação de amplitude e depois a frequência modulada e a sua capacidade de multiplexagem, que muitos anos depois daria lugar ao FM estereofónico.
Foi um dos inventores mais produtivos na área da radioelectricidade, um engenheiro dotado de uma visão de futuro que se antecipou no tempo.
Colocado postumamente ao lado dos grandes criadores das ciências radioeléctricas, Edwing Amstrong viu-se reconhecido depois da sua morte em 1954 e o seu nome figura na sede da UIT em Genebra junto ao de outras grandes figuras como Alexander Bell, Nikola Tesla, Marconi e Michael Pupin.
Edwin Howard Armstrong esse jovem amador de Rádio que em 1905 já fazia telegrafia com a T.S.F. (telefonia sem fios), porque não existia a radiotelefonia, tudo aconteceu muitos anos antes do nascimento da IARU e da ARRL ou de muitas associações de radioamadores, o que só viria a ter lugar muitos anos mais tarde, por volta de 1930.
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