Diversos Amadores de Rádio brasileiros remeteram no último ano e meio, propostas de candidatura para se associarem à AMRAD. Facto que nos apraz registar.
A AMRAD não tem nada, absolutamente, para retribuir a estes generosos colegas do Brasil, que em geral, são profissionais tal como nós, ligados a sectores da indústria e tecnologia, profissionais e amadores qualificados, para o serviço emissor dos postos de amador, e que detém na educação e na cultura científica um denominador comum.
Não queremos, nem pudemos, deixar passar tal facto sem um reparo de agradecimento.
Entre nós, quer a Rádio, quer o Radioamadorimso, não são um fim, são apenas um meio possível de elevação cívica, tendo por fim o desenvolvimento social e o bem-estar, através da educação e qualificação técnológica, veículos de qualificação e cultura.
A unidade, quer da língua portuguesa, dessa Lusofonia que todos partilhamos, quer também dos aspectos da ciência e tecnologia, que nos unem, em torno de diversos ideais, e que passam por outras culturas e civilizações, terminando numa obra comum, a que timidamente chamamos Radioamadorismo.
O amadorismo da Rádio e das suas ciências, do qual queremos partilhar e conferir mais e melhor utilidade e serviço, de manifesto interesse público. Terá de ser feito de mãos dadas, e com aquilo que de todo nos mantém unidos, a língua e a expressão Lusófona, em torno das Ciências através da Radioelectricidade.
Resta saber, de que forma e com que meios podemos aprofundar e operacionalizar essa unidade, colocando-a ao serviço do desenvolvimento e do bem-estar social de todos.
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