O imperativo da educação, da qualificação e do treino técnico e científico, ao lado da necessidade da inovação, são um exercício, ao menos tentado, entre a AMRAD e o Instituto Superior Técnico – Tagus, situado no Parque de Ciência e Tecnologia em Porto Salvo, Oeiras.
Decorreu hoje pela manhã, uma sessão de trabalho entre professores, orientadores e alunos do IST-Tagus, em parceria com a AMRAD, com profissionais de engenharia e peritos em áreas diversas, para que em conjunto com os alunos, se pudessem identificar e distribuir tarefas temáticas a serem desenvolvidas por alunos das diferentes licenciaturas de engenharia de informática, redes de comunicações, electrónica e telecomunicações.
Na imagem em cima, o grupo de alunos que numa primeira fase, estão encarregues de estudar, desenvolver e integrar as diferentes partes de hardware e software, necessárias à colocação em funcionamento da estação de seguimento de satélites CS5CEP.
De referir que, em todos os países industrialmente desenvolvidos faz mais de 30 ou 50 anos, que investem nas suas universidades e politécnicos na criação de programas tecnológicos de investigação e desenvolvimento, capazes de motivar os jovens estudantes a trabalhar em programas multidisciplinares.
Entre tarefas diversas, dos diversos segmentos, espacial e terrestre, os alunos estão agora incumbidos de cumprir objectivos, num desafio de valorização do seu percurso para a profissionalização.
Só o gosto e o empenho empregue pelos professores, possibilita recrear estes espaços de partilha de saberes e conhecimentos, cada dia mais necessários ao desenvolvimento económico do país, e do próprio concelho de Oeiras.
A AMRAD desde 2000, que com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras criou o Observatório Aeroespacial em Oeiras, que está empenhada em promover este género de iniciativas e de parcerias. Mas cada dia se vê mais impedida de exercer esse pluralismo, por falta de apoios, falta de meios e até de bloqueios que agora lhe são duramente dirigidos.
Quando tudo isto era uma antiga aposta, fortemente defendida em 1975 pelo professor do IST Pedro Borges Teixeira, CT1MC, e que em vida nunca conseguiu concretizar.
Aqui deixamos a nossa merecida e justa homenagem a Pedro Teixeira e a outros discípulos e companheiros de então, que lhe sucederam com o mesmo espírito criador e inovador, Rui Rocha, Moisés Piedade, Vítor Silvestre e Mariano Gonçalves.
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