Um telheiro com grades de ferro (na imagem) foi transformado num espaço de educação e ocupação de tempos livres:
A escola básica de Barcarena a EB1 Prof. Manuel Vaz (nome do primeiro professor deste estabelecimento) foi oferecida em 1934 à população da freguesia e ao concelho por uma família natural de Barcarena, e ali funciona ainda dentro de uma propriedade particular.
Os alunos desta escola básica, com quem a AMRAD tem cooperado em projectos educativos desde 2001, estiveram impossibilitados de desenvolver actividades extra-curriculares com condições dignas, durante mais de 12 anos.
Foi agora, e já num acto de indignação cívica e revolta social, com a intervenção de uma ONG local a ADADE (ver em: www.adade.pt) e com a intervenção dos pais, da direcção da associação de pais e do ATL, que com o apoio da Junta de Freguesia de Barcarena, finalmente, conferiram às crianças condições de estudo e trabalho, assim puderam festejar o Natal de 2006, com a dignidade e o espaço mínimo que um estabelecimento de ensino deve e tem de proporcionar aos seus alunos.
Durante estes longos anos e desde 1994 que a Câmara Municipal de Oeiras recusava (liminarmente) apoiar este projecto que visava simplesmente o aproveitamento de um antigo telheiro da escola, de molde a ser fechado e conferir um espaço iluminado e abrigado para as actividades do ATL, que funcionavam numa cave.
Foi agora, com a intervenção da vereadora Madalena Castro e do presidente da freguesia Vítor Alves, que finalmente: a obra impedida durante tantos anos pela CMO, foi facilmente executada e sem custos relevantes, pois parte do trabalho foi executado pela junta de freguesia.
Na imagem, o acto simples de inauguração do novo espaço escolar, da população mais pobre do concelho de Oeiras.
É assim, a educação em Portugal e no concelho de Oeiras, e sem a qual, nunca se poderá dar qualificação às futuras gerações de portugueses. Onde ainda e para muitos autarcas, na caça medíocre e simples ao voto, o futebol e o populismo, estão acima das reais necessidades das populações, incluindo a educação das crianças.
A AMRAD regozijasse com esta mudança na postura de outros autarcas. Considerando a educação e a qualificação, um factor determinante de progresso e uma prioridade nacional, a começar pelas freguesias.
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