Segundo o jornal Público, este é o título de uma notícia publicada no Público Online. Onde o jornalista Orlando Cardoso acrescenta que “O presidente da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte considera “inadmissível” a falha nas redes de comunicações fixas e móveis na sequência do temporal de sábado passado. …” e que “terá de haver alternativas para que situações destas não voltem a acontecer”.
Segundo João Marques “…o próprio Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança – SIRESP – “não funcionou”.
Os bombeiros terão recorrido a equipamentos antigos e, das 3 redes móveis a dado momento, na zona centro, nenhuma funcionava.
A própria EDP teve de recorrer aos “emprateleirados” equipamentos analógicos dado que as comunicações baseadas em suporte digital falharam.
E isto não foi nada…
Pois segundo o Público, Rui Rocha que preside, também, à associação humanitária dos bombeiros voluntários de Ansião, afirma “… ser “impensável” que o sistema SIRESP tenha estado inoperacional durante algum tempo. Assim como as restantes redes de comunicações, fixas e móveis”.
Estes assuntos e estas imprevidências, são tudo aquilo que os dirigentes associativos das 16 associações portuguesas de radioamadores com protocolos celebrados com a ANPC colocaram reiteradamente e vem afirmando há mais de 30 anos, junto designadamente dos Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Protecção Civil, mas sem respostas, nem nenhumas consequências…, mais grave é a situação regional, se consideramos que grande número de municípios portugueses, não possui um Plano Municipal de Emergência ou Protecção Civil, nomeadamente o conselho de Oeiras entre muitos outros.
Nenhum destes assuntos são novidade, não são nada daquilo que os amadores de rádio e as suas associações não saibam e para cujos riscos vem alertando, até no âmbito do protocolo que as associações têm firmado com a ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil, acerca destes riscos, e das necessidades do treino continuado e da formação regular em exercícios de radiocomunicações e telecomunicações de emergência, inseridos em treino operacional da protecção civil, em articulação e interoperabilidade com todas as redes de comunicações.
Tudo isto são factos, tristes exemplos recorrentes que a administração central e local não dão respostas.
Quando por exemplo faz 6 dias consecutivos que em muitas aldeias, vilas e lugares de Portugal, depois do temporal ainda não possuem electricidade, nem telefones, televisão e internet em consequência de uma tempestade de inverno menos vulgar.
Em conclusão: peritos em telecomunicações tácticas e em radiocomunicações de emergência, não se entendem porque estão em registos diferentes, quer com os responsáveis nacionais do ministério da administração interna, quer com a protecção civil nacional, distrital e municipal.
AMRAD em Páginas Sociais