A cultura e o trabalho voluntário do amador (sem fins lucrativos)

A fundamentação quer legal e estrutural, quer tecnológica que viria uns anos mais tarde a sustentar a tese de autonomização e fundação da AMRAD, nasceu precisamente no Mar, ela emerge a partir das temáticas do ambiente e oceanografia.
Estávamos no ano de 1988 ao lado do historiador, arqueólogo, escritor e mergulhador Prof. Jean-Yves Blot, quando sentimos da necessidade de operar sensíveis dispositivos electrónicos e submersíveis.
A ideia ocorreu durante as campanhas de arqueologia naval e subaquática, dos trabalhos de levantamento do galeão espanhol San Pedro de Alcântara afundado em Peniche no século XVIII. Jean-Yves e Maria Luísa Blot eram os coordenadores deste projecto, onde diversos voluntários, mergulhadores e arqueólogos submarinos, integravam as equipas de apoio ao Museu Nacional de Arqueologia. Voluntários que uns anos mais tarde, através de uma ONG do Ambiente, viriam a fundar a AMRAD.

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Nas imagens diversos momentos absolutamente históricos do riquíssimo trabalho de mergulho e arqueologia submarina, onde durante vários anos, essas equipas trabalharam ao lado de Jean-Yves Blot.

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